terça-feira, 31 de agosto de 2010

Confiança...



Confiança: é o ato de deixar de analisar se um fato é ou não verdadeiro, entregando essa análise à fonte de onde provém a informação e simplesmente considerando-a. Se refere a dar crédito, considerar que uma expectativa sobre algo ou alguém será concretizada no futuro. Aceitar a prioridade a decisão de outra pessoa. Confiar em outro é muitas vezes considerado ato de amizade ou amor entre os humanos, que costumam dar provas dessa confiança. Sem essas provas, o indivíduo tende a basear-se apenas na informação dada (ou a falta dela) acabando por seguir provavelmente uma linha de pensamento longe da verdade.

Confiança é o resultado do conhecimento sobre alguém. Quanto mais informações sobre quem necessitamos confiar, melhor formamos um conceito positivo da pessoa.

Agora eu me pergunto, vale a pena confiar em alguém? Responder a essa pergunta não é uma tarefa das mais simples. As variáveis são muito grandes e o risco maior ainda. Pessoas são muito complexas e imprevisíveis. Delas se pode esperar tudo. Nunca conhecemos alguém de verdade. Uma pessoa pode sair com uma ação (ou reação) que nunca esperávamos dela. Então, na minha humilde opinião, a resposta é: depende.

Depende. Depende de vários fatores. Do quanto conhecemos essa pessoa, do seu caráter, da sua sinceridade e principalmente dos seus atos.

Pessoalmente, eu tenho um problema muito grande com isso. Talvez por ter uma certa ingenuidade eu não consigo ver o mal nas pessoas. Não consigo imaginar que alguém vá enganar, roubar ou mentir.

Claro que é sempre bom ter um pé atrás, analisar bem a pessoa e a sua maneira de agir. Com o convívio passamos a conhecer melhor as pessoas e aprendemos, entre erros e acertos, em quem se pode confiar e o que se pode confiar.

Só não se pode esquecer que pessoas mudam. Alguém em quem não se podia confiar pode aprender com os seus erros e se tornar alguém confiável. Pessoas não são estáticas. Crescem, erram e acertam.

Acredito, então, que devemos, sim, dar um voto de confiança às pessoas. E mesmo que alguém quebre a nossa confiança, mas se arrependa depois, podemos dar uma segunda chance. Afinal, que atire a primeira pedra aquele que nunca errou.

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